Marca própria ou tradicional: qual realmente cabe no seu bolso?
Na hora de abastecer a despensa, surge a dúvida: optar por marcas tradicionais conhecidas ou arriscar nas marca própria do supermercado? Com o avanço da economia doméstica e o aperto no orçamento, esse dilema é mais comum do que se imagina. A boa notícia é que a decisão pode ser eficazmente baseada em análises objetivas de qualidade e custo-benefício em vez de só na confiança ou hábito.
1. Marcas próprias: custo inferior com qualidade comparável
Estudos recentes indicam que produtos de marca própria podem ser até 30% mais baratos que os das marcas líderes, sem necessariamente comprometer a qualidade — para 51% dos consumidores brasileiros, essas marcas têm qualidade igual ou superior às tradicionais.
Além disso:
- Em 2023, categorias com marcas próprias representaram cerca de 65% do faturamento nos supermercados, com crescimento de 7,6% em relação ao ano anterior.
- Esses produtos estão presentes em 34% dos lares brasileiros, sugerindo que o consumo está se tornando cada vez mais natural.
Isso mostra que as marcas próprias conquistaram espaço justamente combinando preço mais acessível à confiança crescente na experiência do consumidor.

2. Marcas tradicionais: valor agregado, mas custo maior
Marcas tradicionais investem fortemente em marketing, percepção e diferenciação, o que impacta no preço final. Mesmo assim:
- A confiança do consumidor e o histórico positivo são fatores determinantes para continuar escolhendo essas marcas.
- Comparar ingredientes e validar o custo por unidade (quilo, litro) pode revelar que algumas marcas próprias oferecem o mesmo valor nutricional por menos.
Em contextos de inflação, essa diferença pode fazer uma grande diferença no orçamento doméstico.
3. Comparando ingredientes e valor real
A decisão mais consciente envolve também observar o rótulo com atenção:
- Compare a lista de ingredientes: se forem equivalentes em qualidade e proporção, a opção mais barata (muitas vezes, marca própria) tem vantagem.
- Avalie a validade e apresentação: embalagens grandes só valem se forem consumidas por completo antes de estragarem.
- Leve em conta as metas do supermercado: muitas marcas próprias visam oferecer produtos premium com valor competitivo, como nas linhas “Selection” ou “Premium” de grandes redes.
4. Como decidir no supermercado — passo a passo
Leia os rótulos com atenção e compare ingredientes equivalentes.
- Calcule o custo por quilo ou litro — várias etiquetas já mostram isso, mas é útil conferir.
- Verifique validade: mais importante que preço é evitar desperdício.
- Experimente: comece com poucos itens de marca própria e avalie qualidade.
- Considere marcas novas com selo de qualidade ou certificações.

5. Quando a marca tradicional ainda vale mais
Há categorias onde a marca conhecida ainda se sobressai:
- Produtos específicos como remédios, suplementos ou bens com formulações exclusivas.
- Itens que já conhecem bem o seu gosto ou dispensam adaptação.
- Quando a confiança na consistência ou no atendimento de pós-venda é essencial.
6. Resumo Prático
| Critério | Marca Própria | Marca Tradicional |
|---|---|---|
| Preço | Até 30% mais em conta | Geralmente mais caro |
| Qualidade percebida | Igual ou superior para 51% dos consumidores | Confiança histórica e sabor conhecido |
| Participação no mercado | Presente em 34% dos lares | Ainda dominante em marcas específicas |
| Validade e embalagem | Exige atenção para evitar desperdício | Normalmente conservadora e confiável |
Optar por marca própria pode ser uma escolha inteligente, especialmente para itens de consumo recorrente ou básicos, desde que a qualidade esteja à altura da tradicional. Comece por etapas, experimente e compare ingredientes, validade e preço por unidade. Assim, você encontra o melhor para seu bolso, sem perder em qualidade.
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